O incentivo a cultura
nesse país é mais escasso do que uma gota de chuva na pior seca Nordestina,
falando dessa região tão rica nas mais variadas expressões artísticas das quais
algumas são encontradas apenas nas memorias dos mais velhos e nos registros
históricos, o incentivo é ainda mais escasso. A política de descentralização da
cultura é um poema declamado no teatro da ludibriação pelos mesmos atores que a
promovem. Há mais contra no pro-cultura, pois o monopólio dos grandes nomes
midiáticos ainda permanecerá, aqueles que interessam as grandes empresas,
diferente dos anônimos que são anônimos às vezes por conta da falta de
incentivo. O mecenato impossibilita a descoberta de novos artistas, a preservação
de culturas regionais e a formação de novas plateias que possam ter acesso a bons
shows e a projetos culturais, por que o interior ainda continua sendo a rota
dos grandes espetáculos e projetos da segregação. A propaganda também é a alma
da cultura, aquela que vende marcas, ao invés de proporcionar o Brasil conhecer
a si mesmo.
Por: Leandro Medeiros Santos