A
fé remove montanhas e o dinheiro as compra. Rifas, doações, empréstimos, vendas
de bens, caridades, fé e muitos sacrifícios foram alguns critérios que
viabilizaram a presença de muitos jovens na Jornada Mundial da Juventude no Rio
de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho de 2013 onde para os mesmos
literalmente está sendo uma jornada de muitos Km e obstáculos financeiros e
outros mais. A jornada terá a presença do Santo Padre que escolheu a alcunha de
Francisco por ser devoto de São Francisco de Assis o Santo dos pobres e dos
humildes de coração. Para a consolidação da presença do pontífice foram
necessários gastos orçados nas cifras exorbitantes de 118 milhões de reais onde
os mesmos foram debitados dos cofres públicos. Gastos esses que segundo os fieis
tem um custo beneficio diante de todo retorno financeiro deixado pelos fieis na
economia do Rio de Janeiro. Abro um parêntese para ressaltar o verdadeiro
sacrifício e amor pela Santa Igreja por parte dos fieis que bravamente lutaram
para estarem presentes no evento e os demais Brasileiros que contribuíram com
os seus impostos para realização de tal magnifico encontro Católico, eles foram
os únicos que se sacrificaram genuinamente, haja vista que como eu disse
anteriormente o Papa só estará presenta graças os 118 milhões gastos pela
iniciativa pública, em síntese graças a um povo que tem demandas muito mais
urgentes do que a Jornada. Os 118 milhões investidos nos morros cariocas com políticas
públicas para uma população que mais precisa do investimento público e da
caridade da Sagrada Igreja Católica Apostólica Romana teria de fato um custo
beneficio. Que benção seria se o Vaticano arcasse com esses gastos em troca do
dinheiro ser revertido em tais comunidades carentes, inclusive pelas próprias
mãos da Igreja, isso sim seria um ato coerente há um devoto de são Francisco de
Assis... Outro parêntese que abro é o
fato da jornada mundial da juventude ser a maior ação ecumênica que os
Brasileiros já promoveram em sua historia, onde Evangélicos de várias
denominações, Judeus, Muçulmanos, Espiritas, Candomblecistas, Umbandistas e
demais religiosos e inclusive ateus e homossexuais aqueles dos quais a Santa
Igreja mais persegue contribuíram com os seus impostos para a visita do Santo
Papa no evento ecumênico. Eu imagino o que alguns religiosos combatentes
ferrenhos do ecumenismo devem estar sentindo em relação à contribuição que
deram com aquilo que abominam isso me arremeti a passagem em que Daniel fora
lançado na fornalha de fogo por se recusar a prostrar diante do Rei, não se faz
mais Daniel como antigamente...
Por. Leandro Medeiros
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